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LANÇAMENTO VI CADERNO DE ARQUITETURA UNIRITTER – RIO DE JANEIRO, SÃO PAULO E PORTO ALEGRE
Foi realizado, durante o VIII Seminário DOCOMOMO Brasil, nos dias 01, 02, 03 e 04 de Setembro de 2009, no Palácio Capanema - MEC, Rio de Janeiro - RJ, o lançamento do VI CADERNO DE ARQUITETURA RITTER DOS REIS, O Moderno já passado | O passado no Moderno - reciclagem, requalificação, rearquitetura, com coletânea de textos assinados por conferencistas, convidados e membros das Comissões Organizadoras e Científicas do VII Seminário DOCOMOMO Brasil e do III Seminário Projetar, realizados seqüencialmente em Porto Alegre, respectivamente de 22 a 24 e 24 a 26 de outubro de 2007. Novos lançamentos estão programados para São Paulo, durante o IV Seminário Projetar, a ser realizado nos dias 13, 14, 15 e 16 de outubro na FAU Mackenzie e na última semana de outubro, na FAU UniRitter em Porto Alegre, durante reunião do Núcleo DOCOMOMO RS e conferência de Carlos Eduardo Comas, re-eleito coordenador do DOCOMOMO Brasil.
O volume VI da Coleção publicada pela Editora UniRitter, organizado por Carlos Eduardo Comas, Marta Peixoto e Sergio M. Marques, com coordenação editorial de Sergio M. Marques, dá seqüência ao anterior, A Segunda Idade do Vidro, Transparência e Sombra na Arquitetura Moderna do Cone Sul Americano 1930/1970, com textos do I DOCOMOMO Sul, realizado em Porto Alegre, em 2006, igualmente organizado por Comas e Marques, atualmente coordenadores do DOCOMOMO Brasil e DOCOMOMO Núcleo RS respectivamente. O VI Caderno, promovido pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – UniRitter, DOCOMOMO Núcleo RS, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura – PROPAR – Faculdade de Arquitetura - UFRGS, DOCOMOMO Brasil com o apoio da CAPES, CNPq, Vitruvius e IAB-RS apresenta prefácios de Carlos Eduardo Comas, Marta Peixoto, Sergio M. Marques, apresentação de Abílio Guerra e textos de Stanislaus Von Moos (tradução Ana Carolina Pellegrini), Allan T. Shulman (tradução Edson Mahfuz), Josep Maria Montaner, Andrey Rosenthal Schlee, Lila Donato, Fernando Diez, Luis Espallargas Gimenez, Marta Peixoto, Rogério de Castro Oliveira, Roberto Segre, Fernando Serapião, Daniela Ortiz dos Santos,Thiago Leitão de Souza, João Masao Kamita, Sergio M. Marques, Ruth Verde Zein, Anita Di Marco, Mirthes Baffi, Cláudia Piantá Costa Cabral, Fernando Diniz Moreira, Zanchetti, Silvio Belmonte de Abreu Filho, Otavio Leonídio, Paulo Afonso Rheingantz, Denise de Alcantara, Alexandre Luiz Barbosa, Sonia Marques, Guilah Naslavsky, Zeca Brandão, Cristiano Nascimento, Carlos Eduardo Comas, Flavio de Lemos Carsalade, Alfonso Corona Martínez, Cláudio Calovi Pereira, publicados nesta ordem em aproximadamente 430 páginas. Está programado para 2010 o lançamento de novo Caderno denominado Concreto – plasticidade e industrialização na arquitetura do cone sul americano, 1930/1970, com seleção de textos do II Seminário DOCOMOMO Sul, realizado em Porto Alegre em 2008, completando a coleção dos eventos realizados sequencialmente nesta cidade.
LANÇAMENTO
VI CADERNO DE ARQUITETURA RITTER DOS REIS
O Moderno já passado
O passado no Moderno
reciclagem, requalificação, rearquiteturaColetânea de textos assinados por conferencistas, convidados e membros das Comissões Organizadoras e Científicas do VII Seminário DOCOMOMO Brasil e do III Seminário Projetar, realizados seqüencialmente em Porto Alegre, respectivamente de 22 a 24 e 24 a 26 de outubro de 2007.
Os lançamentos serão realizados nos seguintes eventos:
- VIII Seminário DOCOMOMO Brasil nos dias 01, 02, 03 e 04 de Setembro de 2009, Palácio Capanema, MEC, Rio de Janeiro-RJ.
- IV Seminário Projetar, nos dias 13, 14, 15 e 16 de Outubro, FAU Mackenzie, São Paulo
- Reunião Núcleo DOCOMOMO RS, Conferência Carlos Eduardo Comas, Coordenador DOCOMOMO Brasil, FAU UniRitter, Porto AlegreEDIÇÃO
Editora UniRitter – Centro Universitário Riter dos Reis, Porto Alegre, 2009.
ISBN: 978-85-60100-33-0ORGANIZAÇÃO
Carlos Eduardo Comas
Marta Peixoto
Sergio M. MarquesCOORDENAÇÃO DA EDIÇÃO
Sergio M. MarquesAUTORES
ABERTURA
Stanislaus Von Moos (tradução Ana Carolina Pellegrini)
Allan T. Shulman (tradução Edson Mahfuz)
Josep Maria MontanerPRAÇA
Andrey Rosenthal Schlee e Lila DonatoPALÁCIO
Fernando DiezRESIDÊNCIA
Luis Espallargas Gimenez
Marta Peixoto
Rogério de Castro OliveiraCULTURA E EDUCAÇÃO
Roberto Segre, Fernando Serapião, Daniela Ortiz dos Santos eThiago Leitão de Souza
João Masao Kamita
Sergio M. MarquesAGÊNCIA E CONSERVAÇÃO
Ruth Verde Zein e Anita Di Marco
Mirthes Baffi
EXPANSÃO
Cláudia Piantá Costa CabralANTIQUALHA
Fernando Diniz Moreira e Silvio ZanchettiVERTICALIZAÇÃO
Silvio Belmonte de Abreu FilhoMONUMENTALIDADES
Otavio LeonídioURBANIDADES
Paulo Afonso Rheingantz, Denise de Alcantara e Alexandre Luiz Barbosa
Sonia Marques e Guilah Naslavsky
Zeca Brandão e Cristiano NascimentoPRINCÍPIOS E ESTRATÉGIAS
Carlos Eduardo Comas
Flavio de Lemos Carsalade
Alfonso Corona Martínez
Cláudio Calovi PereiraPROMOÇÃO
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – UniRitter, DOCOMOMO Núcleo RS, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura – PROPAR – Faculdade de Arquitetura - UFRGS, DOCOMOMO BrasilAPOIO
CAPES, CNPq, Vitruvius, IAB-RSAPRESENTAÇÃO
Quando o International Committee Documentation and Conservation of Buildings, Sites and Neighborourhoods of the Modern Mouvement foi fundado em 1988 na cidade de Eindhoven pelos arquitetos holandeses Hubert-Jan Henket e Wessel de Jonge ninguém poderia imaginar – nem mesmo seus fundadores – que em apenas duas décadas teria uma difusão tão grande em vários países do mundo com a sintética sigla Docomomo.
O Docomomo chegou ao Brasil em 1992, pelas mãos de Anna Beatriz Ayrosa Galvão e Ângela West Padrão, que fundaram o núcleo brasileiro no Mestrado da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia e foram as coordenadoras nos primeiros anos de funcionamento. A dubiedade dos propósitos – documentar e conservar – fez com que profissionais distintos fossem aos poucos participando da instituição: professores e pesquisadores ligados às universidades e arquitetos vinculados à preservação, em especial os ligados aos órgãos de patrimônio. Nesse primeiro período o crescimento ocorreu paulatinamente, mas de forma segura e consistente.
A ampliação da pesquisa acadêmica em nossas faculdades de arquitetura com a multiplicação dos cursos de pós-graduação durante os anos 1990 se tornaria um fator vital para crescimento do Docomomo pelas diversas regiões do país. Parte significativa dos pesquisadores se ocupou do patrimônio moderno excepcional que possuímos e eles precisavam divulgar sua produção. Os seminários regionais e nacionais do Docomomo surgiram então como um dos espaços mais adequados para a apresentação e discussão destes trabalhos, transformando-se rapidamente em momento privilegiado de encontro dos estudiosos da arquitetura moderna. A publicação posterior dos anais dos encontros mostrou-se uma eficaz correia de transmissão e retroalimentação das pesquisas.
A multiplicação dos eventos e dos trabalhos apresentados foi constituindo um conhecimento amplo e sólido sobre a arquitetura moderna dispersa por todo o país e tem permitido mais recentemente focos mais precisos e especializados. O seminário nacional ocorrido em Porto Alegre em outubro de 2008 é uma comprovação da afirmação ao eleger o tema “O moderno já passado | o passado no moderno: reciclagem, requalificação, rearquitetura”. Ao tratar da intervenção na arquitetura moderna agora entendida como patrimônio cultural, o evento pôde colocar frente a frente, como poucas vezes tem ocorrido em nosso país, o arquiteto projetista e o pesquisador acadêmico. Agora finalmente podemos dizer que Henket e Jonge tinham razão em juntar verbos que pareciam participar de universos distintos: documentar e conservar.Abílio Guerra
Professor da FAU Mackenzie, Editor do Portal Vitruvius e Romano Guerra Editora