Exposição Um Rio de Patrimônios – Permanências e Transformações da Cidade do Rio de Janeiro

A Galeria Flávio de Carvalho, do Complexo Cultural da Funarte SP, na capital paulista, recebe a partir do próximo sábado, 6 de novembro, o lançamento da exposição Um Rio de Patrimônios – Permanências e Transformações da Cidade do Rio de Janeiro. A mostra fica em cartaz no local até 5 de dezembro, com entrada gratuita, e depois segue para o Centro Cultural dos Correios, no Rio de Janeiro (RJ), programada para o período entre 16 de dezembro e 2 de fevereiro. Com curadoria de Andrea da Rosa Sampaio e Guilherme Meirelles M. Mattos, Um Rio de Patrimônios busca oferecer um documento da história urbana da capital fluminense, entre permanências e transformações.

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12° Fórum Mestres e Conselheiros

O Fórum Mestres e Conselheiros é um evento único no Brasil, no qual os militantes e os agentes que formulam e implementam as políticas de patrimônio se encontram com pesquisadores acadêmicos dos diversos programas de pós-graduação em nosso país.

O Fórum Mestres e Conselheiros é um evento único no Brasil, no qual os militantes e os agentes que formulam e implementam as políticas de patrimônio se encontram com pesquisadores acadêmicos dos diversos programas de pós-graduação em nosso país. Este ano, devido à pandemia do covid-19, nosso evento será realizado em maio de 2021.

Reconhecido hoje como referência na discussão da municipalização do patrimônio e da educação patrimonial, este Fórum foi realizado pela primeira vez em 2008, quando era voltado ainda para Minas Gerais, estendendo-se para todo o país a partir de 2009.

Em 2021, o Fórum vai discutir a perspectiva da “ação local” como base para o patrimônio. Hoje sabemos que o patrimônio, antes de ser nacional ou mesmo mundial, acontece na esfera local, e que vão ser também as ações locais as principais responsáveis pela sua preservação. “A comunidade é a melhor guardiã do seu patrimônio”, frase popularizada por Aloísio Magalhães, dialoga muito bem com a máxima contemporânea “Agir localmente, pensar globalmente”.

Em 2021, o Fórum vai discutir a perspectiva da “ação local” como base para o patrimônio. Hoje sabemos que o patrimônio, antes de ser nacional ou mesmo mundial, acontece na esfera local, e que vão ser também as ações locais as principais responsáveis pela sua preservação.

Neste sentido, esta edição dos Mestres e Conselheiros vai tematizar os diversos tipos de ação local que contribuem para a preservação do nosso patrimônio cultural, desde a atuação dos conselhos municipais até a ação corajosa de cidadãos que conseguem manter suas referências culturais, passando pelo envolvimento cívico de ONGs e outros atores.

Para mais informações, acesse o link

https://doity.com.br/12-mestres-e-conselheiros-patrimonio-e-cidade

EXPOSIÇÃO FAU 70 ANOS

Press release repassado por Dina Uliana Foto FAUUSP, 1969. Fonte www.fau.usp.br

Criada em 1948, a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP) é hoje uma das mais importantes faculdades de arquitetura da América Latina e está entre as 50 mais melhores do mundo.
Com aproximadamente 2 mil alunos (1500 na graduação e 500 na pós-graduação) a FAUUSP também se destaca na área de pesquisa com cerca de 20 laboratórios e 2 bibliotecas com mais de 150mil volumes.*
A exposição, com coordenação geral da Profa. Dra. Ana Lanna, apresenta a história dessa instituição desde o seu início no palacete da Vila Penteado até a transferência para o edifício Vilanova Artigas na Cidade Universitária. Nessa trajetória de 70 anos a valorização da criatividade, diversidade e visão crítica permite que seus alunos, professores e funcionários contribuam de maneira significativa para a transformação da sociedade.

EXPOSIÇÃO FAU 70 ANOS

Abertura dia 17 de abril de 2018 – 19h
Encerramento dia 24 de junho de 2018
De terça a domingo das 10h-18h

CENTRO UNIVERSITÁRIO MARIA ANTONIA
Rua Maria Antônia, 294 – Vila Buarque – São Paulo-SP

Severiano Mario Porto

Promovida pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Amazonas (CAU/AM) em comemoração aos 87 anos do arquiteto Severiano Mário Porto, a Exposição Itinerante “Severiano Mario Porto” conta com 16 quadros fotográficos que retratam a obra do arquiteto no Amazonas. Assinam a exposição fotográfica:.Gonzalo Renato Nunez Melgar, Heraldo Costa dos Reis e Iuçana Mouco

Em março de 2017, foram tombadas pela Assembleia Legislativa do Amazonas, por seu interesse arquitetônico, histórico e cultural, as edificações projetadas por Porto construídas no Estado do Amazonas. Entre elas está o Fórum Henoch Reis, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM), a Universidade Federal do Amazonas (UFAM), a Sede da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e mais de 20 outras importantes obras.

Kirchgässner: um modernista solitário

A mostra montada no Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba, até o dia 4 de junho, sob a curadoria de Salvador Gnoato  (secretário executivo do Docomomo_Brasil 2012 - 2013), conta com obras ainda desconhecidas do arquiteto que antecipou o modernismo no Brasil, Frederico Kirchgassner (1899-1988). Conta também por obras de Hilda Kirchgassner, sua esposa, que também era artista visual.

sobre o arquiteto

Kirchgässner nasceu na Alemanha em 1899, vindo para o Brasil em 1909. Instalado em Curitiba, estudou Artes Plásticas e Arquitetura por correspondência na Architektur System Karnack Halchfeld de Potsdam e na Deutsche Kunstchule de Berlim. No final da década de 1920, foi para Berlim onde fez provas e tirou seu diploma. De volta a Curitiba, projetou a casa em que morou, no ano de 1930 e desenhou e produziu seus móveis de design inovador. Localizada no centro da capital paranaense, a casa de Kirchgassner surpreendeu com a estética modernista. “Inserido na formação multicultural de Curitiba, Kirchgassner executou as primeiras casas modernistas da cidade dentro do espírito das vanguardas da Alemanha dos anos 1920”, pontua o curador da exposição. Além da arquitetura, dedicou-se à pintura, e este seu lado artístico também é exposto na mostra.

Delfim Amorim em Casa

A exposição “Delfim Amorim em casa” que se realiza em Povoa de Varzim, Portugal, desde o dia 2 último, inaugura o ano comemorativo do centenário do nascimento do arquiteto e é fruto do esforço conjunto da Câmara Municipal Póvoa de Varzim / Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, da Universidade Federal de Pernambuco e da Universidade Federal da Paraíba. É organizada pelos arquitetos Luiz Amorim (secretário executivo do Docomomo_Br 2014-2015) e José Ribeiro, segundo uma narrativa expográfica que associa seu pensamento arquitetônico aos seus projetos destinados à moradia – individual e coletiva. Trata, portanto, das casas de Amorim em sua casa, a Póvoa de Varzim, mas contempla também obras relevantes projetadas para as cidades de Guimarães, Vila do Conde e Porto, algumas delas ainda desconhecidas dos estudiosos da arquitetura moderna em Portugal. Obras realizadas em solo brasileiro se fazem presentes para permitir uma reflexão sobre a permanência de modos de pensar e de fazer ao longo da sua curta, mas profícua, carreira.

Sobre o arquiteto

O arquiteto Delfim Fernandes Amorim nasceu em Portugal, na freguesia de Amorim, concelho da Póvoa de Varzim, em 2 de abril de 1917. Estudou na Escola Superior de Belas Artes do Porto, onde obteve seu título de arquiteto em 1947 e atuou como professor assistente em 1950 e 1951. Participou ativamente dos movimentos de implantação e divulgação da arquitetura moderna, tendo sido fundador e militante da Organização dos Arquitetos Modernos (ODAM). Suas obras construídas e projetadas foram expostas em mostras nacionais e publicadas em revistas portuguesas. Em dezembro de 1951 emigou para o Brasil, como consequência do recrudescimento político do regime Salazarista e da defesa vigorosa deste sistema político de uma arquitetura nacional, reduzindo, portanto, as oportunidades de trabalho para os jovens arquitetos modernistas portuguesa. No Recife, a cidade por ele escolhida, foi professor no Curso de Arquitetura da Escola de Belas Artes de Pernambuco, depois Faculdade de Arquitetura da Universidade do Recife. Delfim Amorim tornou-se um dos arquitetos mais atuantes na Região Nordeste do Brasil, entre 1952 e 1972. Sua marca principal é a conciliação entre princípios modernistas e modos de fazer associados às culturas regionais. Sua morte prematura em 1972, aos 55 anos de idade, ceifou uma obra que estava em pleno vigor.

Agradecemos a colaboração de Luiz Amorim, membro do Conselho Consultivo e filiado do Docomomo