
O MODERNO E REFORMADO:
Debatendo o projeto do B. 1920-2019. Parte I.
A abreviação B foi usada pelo PCdoB (partido comunista do Brasil) para diferenciar-se do PCB (partido comunista brasileiro), partido original. Nesse caso B significa Brasil, mas também dissidência. Ao mesmo tempo, a expressão do B sugere noção de segundo time ou segundo escalão. Na indústria da música, o lado B dos discos de vinil era dedicado às composições alternativas, experimentais; o lado oposto, sem a expectativa de sucesso garantido que caracterizava o lado A. Nesse espírito, esse encontro visa ao exame das obras que não são – ou foram – objeto de maiores preocupações acadêmicas, apesar de sua predominância quantitativa na paisagem nacional. O recorte temporal é amplo, já que abrange as obras modernas e as intervenções contemporâneas que atuam sobre elas; o geográfico foca no Brasil, principalmente, e também em seus vizinhos de América Latina, todos lado B na hierarquia mundial.
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O MODERNO NO CONTEMPORÂNEO:
herança e prática
O seminário visou a examinar e discutir a preservação e requalificação de obras da arquitetura moderna dos anos 1930-70 abaixo do paralelo 22, bem como examinou e discutiu a persistência da tradição disciplinar moderna nas obras realizadas na região a partir dos 1980. Nessa perspectiva, estão aqui apresentados trabalhos inéditos de estudiosos nacionais e estrangeiros abordando edifícios, componentes de edifícios e/ou espaços abertos conformes aos parâmetros geográficos, cronológicos e formais que o tema propõe, e enquadrados ou no subtema “Herança” , quando se reportam ao período 1930-70, ou no subtema “Prática”, quando se reportam ao período 1980- atualidade.
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PEDRA, BARRO e METAL:
Norma e licença na arquitetura moderna do cone sul americano – 1930-1970
O seminário quer recordar a importância técnica, formal e simbólica da pedra, do barro e do metal para a arquitetura moderna em terras sul-americanas, incluindo todo tipo de componentes técnico-construtivos feitos a partir desses materiais (blocos, paralelepípedos, placas, tijolos, perfis, telhas, revestimentos cerâmicos, etc). Visa examinar, revisar e discutir as diversas maneiras como arquitetos e engenheiros da região abaixo do paralelo 22 reagem no período 1930-70 às potencialidades e problemas da pedra, do barro e do metal enquanto estrutura, cobertura, compartimentação, pavimentação, revestimento, mobiliário, como respondem a uma condição orgânica carregada de conotações naturalistas e a uma capacidade de industrialização e/ou mineralização inovadoras, como se enquadram nos discursos e nas práticas do período, em que medida referendam norma ou constituem licença, como se comparam com experiências pregressas e contemporâneas em outros lugares.

MADEIRA:
Primitivismo e inovação na arquitetura moderna do cone sul americano, 1930-1970
O seminário quer recordar a importância técnica, formal e simbólica da madeira na arquitetura moderna em terras sul-americanas, enquanto estrutura e forma ou molde, vedação e revestimento, mobiliário e equipamento. Visa examinar, revisar e discutir como arquitetos e engenheiros abaixo do paralelo 22 reagem no período 1930-70 às potencialidades e problemas do material, como respondem a uma condição orgânica carregada de conotações naturalistas e a uma capacidade de industrialização e/ou mineralização inovadoras. Nessa perspectiva se acolherão trabalhos inéditos de estudiosos brasileiros e estrangeiros tratando da documentação, conservação e análise de edifícios, componentes de edifícios e/ou espaços abertos conformes aos parâmetros geográficos, cronológicos, estilísticos e materiais que i tema propõe. Como nos seminários DOCOMOMO SUL anteriores, o programa começa com uma visão geral do período e termina com discussão sobre perspectivas contemporâneas.

CONCRETO
Plasticidade e industrialização na arquitetura do cone sul americano, 1930/70
O seminário quer recordar a importância técnica, formal e simbólica do concreto armado no arquitetura moderna em terras sul-americanas abaixo do paralelo 22, em três fases sucessivas: a década e meia heroica na qual emerge uma produção de impacto internacional, a década e meia triunfante que inicia ao findar a II Grande Guerra e a década e meia revisionista que questiona uma unidade ortodoxa a partir de meados dos 1950.
Visa examinar, revisar e discutir a maneira como arquitetos e engenheiros da região reagem à ambivalência do material, tanto sua capacidade de moldar-se a não importa que forma, constituindo veículo de expressão escultórica, quanto sua capacidade de instrumentar sistemas rigorosamente reticulados, padronizados, supostamente passíveis de produções em série e em massa.
PUBLICAÇÃO
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