
O MODERNO E REFORMADO:
Debatendo o projeto do B. 1920-2022. Parte II.
A abreviação B foi usada pelo PCdoB (partido comunista do Brasil), dissidência do PCB (partido comunista brasileiro), para diferenciar-se do partido original. Nesse caso B significa Brasil, mas também ruptura. Ao mesmo tempo, a expressão do B sugere noção de segundo time ou segundo escalão. Na indústria da música, o lado B dos discos de vinil era dedicado às composições alternativas, experimentais; o lado oposto, sem a expectativa de sucesso garantido que caracterizava o lado A. Nesse espírito, esse encontro visa ao exame das obras que não são – ou foram – objeto de maiores preocupações acadêmicas, apesar de sua predominância quantitativa na paisagem nacional. O recorte temporal é de cem anos, de 1920 a 2022, e o geográfico foca no Brasil, principalmente, e também em seus vizinhos de América Latina, todos lado B na hierarquia mundial. O tema geral abrange diferentes subtemas:
1. renovação; 2. restauro; 3. equipamento; 4. ampliação; 5. mistura (de dois ou mais dos casos anteriores). Nessa perspectiva, serão bem-vindos trabalhos inéditos, de pesquisadores brasileiros e estrangeiros, tratando da documentação, conservação e análise das obras conformes aos parâmetros geográficos, cronológicos e estilísticos que o tema propõe. As apresentações de trabalho acontecerão em sessões paralelas, durante dois dias.
Acesse os anais do evento:
https://www.ufrgs.br/propar/viidocomomosul/

O MODERNO NO RIO:
Do risco ao risco
É inegável o lugar que o Rio de Janeiro ocupa na historiografia da arquitetura e do urbanismo modernos do Brasil e da América Latina. O risco moderno é um elemento importante da configuração espacial de muitas cidades fluminenses. Temos tanto um patrimônio moderno reconhecido pelos órgãos de tutela e que recebem apoio internacional para a sua conservação como exemplares notáveis que, mesmo tendo sua singularidade enaltecida nos estudos críticos, não logram este reconhecimento e/ou o apoio para sua gestão. O que nos permite considerar que o risco moderno está em risco nos faz questionar: . Qual o estado de conservação deste legado? . Quais as ações implementadas para a sua preservação (conservação e documentação)? . E, sobretudo, qual o futuro do moderno no Rio?
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A arquitetura moderna fluminense ao tempo de Milton Roberto (1914-1953)
O Docomomo-Rio realizará o 3° Encontro Docomomo-Rio A arquitetura moderna fluminense ao tempo de Milton Roberto (1914-1953) com o objetivo de celebrar o centenário de nascimento deste arquiteto, que foi presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil – IAB em 1949-1953, ressaltando que a obra construída dele é das mais representativas da história do Movimento Moderno brasileiro e do modernismo arquitetônico da cidade do Rio de Janeiro. A programação, a ser desenvolvida nos dias 26 e 27 de setembro de 2014, na Casa do Arquiteto Oscar Niemeyer, sede do IAB-RJ, consistirá de conferências, mesas-redondas e exposição de pôsteres, e visita guiada às principais obras do arquiteto Milton Roberto existentes na cidade do Rio de Janeiro.