A arquitetura moderna paulista e a questão social
O tema central do evento, a questão social, pode ser considerado um dos temas centrais nas preocupações de grande parte dos atores que consolidaram a arquitetura, o urbanismo e o paisagismo modernos no Brasil, em geral, e no estado de São Paulo, em particular. Preocupados, como estavam, pelas desigualdades sociais, culturais, políticas e sobretudo econômicas no momento do desenvolvimentismo, de Vargas aos governos da ditadura civil-militar, os arquitetos modernos se digladiavam contra o atraso utilizando não só novas tecnologias e materiais, mas também experimentando com novas tipologias adaptando-as às novas formas de produzir, de morar, de aprender, de se divertir, vinculando-as, pelo menos no discurso, às questões sociais prementes do momento. Essas formas, que foram testadas de maneira ampla no estado de São Paulo, apontam para uma mudança de atitude defendida pelos arquitetos modernos seguindo, em muitos casos, ideologias políticas precisas que se consubstanciam com a maneira de agir e de projetar.
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