Processo seletivo: 2º semestre de 2021 referente aos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu da Universidade São Judas Tadeu

Divulgamos o Processo seletivo para o 2º semestre de 2021 referente aos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu da UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU, em São Paulo, Unidade Mooca, no curso de Mestrado Acadêmico em ARQUITETURA e URBANISMO, aberto até o dia 26/07/2021 (edital anexo). Destacamos que o Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade São Judas Tadeu conta com uma linha de pesquisa que se preocupa pelas questões patrimoniais da arquitetura e do urbanismo.

Atenciosamente,

Núcleo Docomomo São Paulo

Paulo Mendes da Rocha receberá a Medalha de Ouro 2021 da União Internacional do Arquitetos (UIA)

Foi anunciada ontem (04/05) a decisão do júri que concederá a Medalha de Ouro 2021 da UIA ao arquiteto Paulo Mendes da Rocha. A entrega oficial será realizada durante o Congresso Mundial de Arquitetos em julho deste ano.

O júri “apreciou o trabalho único de Mendes da Rocha como o de um ousado iconoclasta cujo trabalho levou a arquitetura a novos patamares de virtuosismo técnico. Seu trabalho também incorpora fortes elementos pessoais e sociais de integridade, refletidos em sua habilidade de transcender fronteiras enquanto mantém um senso fundamental de lugar conectado à sua terra natal e cultura (…) as conquistas de Paulo Mendes da Rocha, ao longo de sete décadas, ilustram claramente um compromisso que valoriza a arquitetura como gesto público”.

Paulo Mendes da Rocha, aos 92 anos, é um dos grandes nomes da arquitetura moderna paulista, reconhecido internacionalmente por sua trajetória que discute a visão social do espaço. Um dos primeiros trabalhos do arquiteto foi o projeto vencedor do concurso para o Ginásio do Clube Atlético Paulistano, realizado em 1957 com autoria conjunta de João de Gennaro, localizado em São Paulo – SP. Esta obra foi tombada pelo CONPRESP em 2004.

O Museu Brasileiro de Escultura (MuBE) é mais uma das obras reverenciadas do arquiteto. Tombado pelo CONDEPHAAT em 1986 e pelo CONPRESP em 2018, o edifício em concreto aparente parece interiorizado entre planos, uma complexa relação que se combina com o espaço urbano.

Além da medalha que receberá este ano, Mendes da Rocha já foi premiado em 2006 com o Prêmio Pritzker, em 2000 com o Prêmio Mies van der Rohe de Arquitetura Latino-americana, em 2016 ganhou o Leão de Ouro da Bienal de Veneza e o Imperiale Praemium (Prêmio Mundial de Cultura em Memória de Sua Alteza Imperial o Príncipe Takamatsu do Japão) e em 2017 a Medalha de Ouro Real do Royal Institute of British Architects (RIBA).

Texto: Jasmine Silva

Fonte: UIA 2021 Rio www.uia2021rio.archi

Núcleo Docomomo São Paulo

“Revisões e Ampliações da Arquitetura e do Urbanismo Modernos no Brasil

Divulgamos para quem tiver interesse os livros da coleção “Revisões e Ampliações da Arquitetura e do Urbanismo Modernos no Brasil”. Composta de um total de 25 textos organizados em dois volumes, este conjunto de trabalhos constituem-se em uma seleção das contribuições de pesquisadores de todo o Brasil e da América Latina elaboradas para o 13º Seminário Docomomo_Brasil, realizado na Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia entre os dias 7 a 10 de outubro de 2019 e organizado pelo Docomomo_Brasil Núcleo Ba.Se.

Mais informações sobre o conteúdo dos livros, podem ser encontradas no link abaixo:

Aproveitamos também para divulgar a publicação do livro “El Brasil y el movimiento moderno en América Latina. Circulación de ideas, aproximaciones y críticas” que explora e evidencia as relações, influências, impactos e críticas ao Brasil entendidos em perspectiva latino-americana e através de casos nacionais ou específicos. Ou seja, interessa-nos ampliar e discutir como a produção arquitetônica e urbanística brasileira foi vista e percebida pelos profissionais dos países latino-americanos, além de identificar as formas de circulação, as redes profissionais estabelecidas e as reverberações locais dessa produção.
Mais informações sobre o conteúdo do livro pode ser encontradas no link a seguir:
A compra de exemplares pode ser realizada através do e-mail: lab20ufba@gmail.com

Nota sobre o incêndio no edifício Jorge Machado Moreira (FAU-UFRJ)

No dia 20 de abril de 2021, o edifício Jorge Machado Moreira, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro sobreu um incêndio parcial, no qual foi destruída a parte administrativa e partes das instalações do Núcleo de Pesquisa e Documentação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (NPD/FAU-UFRJ), afetando os documentos que compõem seu acervo.

Agradeço imensamente vossa manifestação, em nome da Coordenação Nacional do Docomomo Brasil.

Estamos atentos à situação do Edifício Jorge Machado Moreira. A vice-coordenação do Docomomo Brasil está situada no PROURB, localizado no edifício.
Eu mesmo estava no prédio na hora do incêndio, pois participava de um concurso de professor pela Escola de Belas Artes, no terceiro andar. Tivemos que sair às pressas, escoltados pelos bombeiros, e transferir o concurso para o prédio das Letras. Depois veio a preocupação com a situação do NPD. No início da tarde soubemos que os acervos estavam preservados. Sabemos o quanto é frágil a situação do edifício. Muito já se tentou chamar a atenção de sua conservação e para o perigo de suas instalações. Mas, também sabemos o quão ainda mais frágil tem sido a situação de nossas universidades, sobretudo neste governo, que corta recursos para a Educação. Continuaremos a lutar por este e outros edifícios representativos do Movimento Moderno. É nosso dever.
Aproveito para informar que as carteirinhas dos membros filiados 2021 chegaram de Portugal e que em breve serão distribuídas.
Um grande abraço a todos,
Renato Gama-Rosa
Coordenador Docomomo Brasil

A IMAGEM DA JUSTIÇA NO FÓRUM DE CUIABÁ

Figura 1- Vista do Fórum de Cuiabá

Foto: R. Castor, 2021.

Ricardo Silveira Castor[1]

José Afonso Botura Portocarrero[2]

NAMA – Núcleo Arquitetura Moderna na Amazônia[3]

Surpreende, negativamente, a reforma que emparedou o Fórum de Cuiabá, com seus altos muros decorados com aparato de luzes que se vê à noite. O edifício – cujos semelhantes são chamados de Palácio da Justiça no Brasil –, assume a aparência de um shopping center ou de casa de diversões noturnas, pelo colorido que mais o aproxima ao cenário de Las Vegas que de um centro cívico como o CPA – Centro Político-Administrativo do Mato Grosso.

Edifícios do judiciário são monumentos que representam um dos poderes da democracia. Os arquitetos, ao longo da história, procuraram atribuir importância e caráter próprios a esses prédios, coerentes com o espírito, a personalidade, a moral e a ética, o tempo e o lugar, simbolizando na paisagem urbana o que se processa em seu interior.

Uma pessoa, ao examinar Palácios da Justiça, constatará que predomina a sobriedade – que não se confunde com monumentalidade –, qualquer seja o porte da sede do judiciário. No passado, era usual que fóruns fossem desenhados com expressão dórica, um estilo despojado da Grécia antiga, firmado na Arquitetura como um cânone.

Assim como os cânones jurídicos se modificam com o tempo, acompanhando o fluxo da vida, das sociedades, das culturas, a Arquitetura se renova com os mesmos insumos que acionam a modernização das leis – e, muitas vezes, premonitoriamente.

O Fórum de Cuiabá foi projetado por uma equipe liderada pelo arquiteto Marcelo Suzuki, Professor da Universidade de São Paulo que, com colegas da Engenharia da USP, desenvolveram uma obra pioneira nos campos da Arquitetura e da Engenhara, em seus aspectos funcionais, estruturais e bioclimáticos.

Diferentemente da anacrônica ideia de que Palácios de Justiça são edifícios suntuosos, com acabamentos nobres e caros, ostentações que remotamente justificavam um espaço interior chamado “salão dos passos perdidos”, para afligir seus usuários, o Fórum de Cuiabá foi pensado como um espaço aberto, no qual horizontalidade e permeabilidade são metáforas do acesso ao Direito por todos.

O projeto primava pelo que na Arquitetura se chama de fluidez dos espaços, não só pela liberdade de circulação das pessoas nos ambientes internos e externos, como também pela abertura e integração visual entre o exterior e o interior. No clima cuiabano, as sombras e aragens eram parte da paisagem interna do Fórum, mediante elementos sombreadores nas fachadas e nas coberturas, protetores da inclemência do sol direto e que não impediam a passagem de brisas, contribuindo para refrescar naturalmente o ambiente. Se essas brisas não bastam para oferecer a sensação térmica que autoridades e membros do judiciário julgam como confortáveis para as atividades nos tribunais e salas de trabalho, a ventilação permanente nas áreas abertas diminui a carga dos equipamentos de ar-condicionado nos ambientes climatizados, reduzindo o consumo de energia do edifício como um todo. O arejamento é polissêmico: da justiça, da liberdade de circulação, da sustentabilidade do edifício – valores que a sociedade deveria eleger como prioritários no quadro atual de deterioração do diálogo entre Arquitetura e Natureza, sobretudo em um Estado-chave nesse quesito, como o de Mato Grosso.

Eram os ares que respirava o Fórum de Cuiabá em sua inauguração em 2005, como uma referência da arquitetura do judiciário dos novos tempos, que os recentes muros e vidraças em torno do Fórum passaram a sufocar. Um edifício conceituado para simbolizar a justiça para todos, sintonizado com as tecnologias contemporâneas de eficiência e sustentabilidade, assume agora a cenografia de um centro comercial murado, exuberante na noite como um cassino ou um shopping center. Substitui-se a dignidade arquitetônica original de transparência, luminosidade e sobriedade, por uma pouca condizente aparência de artificialismo e opacidade, mais afeita aos templos do consumo e da diversão. Condição absolutamente não apropriada com a imagem do principal edifício da Justiça do Estado de Mato Grosso.

O prédio do Fórum de Cuiabá ganhou o Prêmio Rino Levi na 17ª Premiação Anual do Instituto de Arquitetos do Brasil/Departamento São Paulo, de 2006, na principal categoria de obra construída. É mencionado como caso de sustentabilidade na página da ONG Green Nation <http://s3.amazonaws.com/gnfest/documents/arquivos/203/original_forumCuiaba.pdf>. Foi analisado na tese de doutoramento de Ricardo Silveira Castor, defendida na Universidade e São Paulo. Trata-se de uma obra de reconhecida vocação, importância e responsabilidade social e ambiental em sua nascença, no campo profissional e ambiental. A alteração no projeto original do Fórum de Cuiabá consternou o NAMA, como um retrocesso pela destruição de um patrimônio cultural mato-grossense.

[1] Arquiteto, Professor da Universidade Federal do Mato Grosso, Doutor pela Universidade de São Paulo.

[2] Arquiteto, Professor da Universidade Federal do Mato Grosso, Doutor pela Universidade de São Paulo. Autor do projeto duplamente premiado no Breeam Awards concedido em Londres, como melhor edifício sustentável nas Américas em 2018, pelo prédio do Centro Sebrae de Sustentabilidade de Cuiabá.

[3] NAMA – Núcleo Arquitetura Moderna na Amazônia, é um coletivo temático que reúne arquitetos, pesquisadores e artistas interessados na documentação e preservação da modernidade na Amazônia Legal, sediado na UFAM – Universidade Federal do Amazonas.

Nota de Falecimento: Professor Flávio Villaça

É com pesar que lançamos essa manifestação em razão do falecimento do arquiteto, urbanista e professor Flávio Villaça, ocorrido na segunda-feira, dia 29 de março de 2021, em São Paulo, aos 91 anos de idade.

Referência fundamental à análise da produção dos espaços urbanos, deixa um legado incomensurável, em sua atuação como docente na FAU USP, na Secretaria Municipal de Planejamento de São Paulo e como consultor em planejamento urbano em diversos órgãos públicos. Sua produção teórica,  dentre as quais se destacam “O que todo cidadão precisa saber sobre habitação” (1986), “Espaço intra-urbano no Brasil” (1998), “As ilusões do Plano Diretor” (2005) e “Reflexões sobre as cidades brasileiras” (2012), constituem referência obrigatória para aqueles que querem compreender a segregação sociourbana, característica perversa de nossa urbanização. Sempre disposto ao diálogo com colegas e estudantes, suas palestras eram verdadeiros eventos de engajamento em prol do compromisso do  social que deveria mover os arquitetos urbanistas.

“Sempre marcada por constante inquietação intelectual, a trajetória deste pesquisador nato, especialmente voltado ao tema do espaço urbano, está vinculada tanto a suas práticas profissionais quanto a sua trajetória acadêmica, antes mesmo de seu ingresso como docente na Universidade de São Paulo” – assim Sérgio Luis Abrahão e Silva Maria Zioni sintetizaram o curriculum de Flávio Villaça no artigo “Uma trajetória dedicada ao planejamento urbano brasileiro”, publicado no portal Vitruvius em 21 de novembro de 2020.
O Núcleo Docomomo Brasil manifesta seus pêsames à todos os familiares e amigos do querido e grande Professor Flávio Villaça.

SEMANA ABERTA – FRAGILIDADES E DESIGUALDADES do 27º Congresso Mundial de Arquitetos

SEMANA ABERTA – FRAGILIDADES E DESIGUALDADES do 27º Congresso Mundial de Arquitetos, que abordará o primeiro eixo temático – FRAGILIDADES E DESIGUALDADES.

Data: 22 a 25 de março

A Semana é 100% ONLINE, GRATUITA e GLOBAL e reúne especialistas nacionais e internacionais em debates sobre os temas: Arquitetura da Inclusão Social; O que é mesmo periferia? e Arquitetura na Favela.

Garanta sua inscrição através do link: https://aberto.uia2021rio.archi/

ARQUITETURAS DO SOL. RESGATE DA MODERNIDADE NO NORDESTE BRASILEIRO

DADOS SOBRE O LIVRO

ARQUITETURAS DO SOL. RESGATE DA MODERNIDADE NO NORDESTE BRASILEIRO

Autoria_ Dra. Alcilia Afonso

Arte e diagramação_ Ivanilson Pereira

Número de páginas_ 410

Formato_ 21 cm x 21 cm, com capa em papel cartão triplex 300g com laminação fosca, lombada cor preta 1 x 0; com letras em verniz em relevo e plastificado;  miolo com 410 páginas em papel couchet fosco – cor 4 x4, com  115g;

SOBRE A OBRA

O título “Arquiteturas do sol”  foi utilizado como uma referência minha à uma matéria escrita na revista francesa L’architecture D’Aujourd’hui nos anos 50, que tratava sobre este tema, divulgando parte da arquitetura moderna brasileira produzida naqueles anos e que chamava a atenção dos leitores para as soluções climáticas empregadas pelos arquitetos frente aos condicionantes geográficos do país.

Desde os anos 90 do século XX, venho atuando no trabalho de documentar e conservar o acervo moderno de alguns estados da região nordeste do Brasil, especificamente nas cidades de Teresina/Piauí, Recife/ Pernambuco, e Campina Grande/ Paraíba- cidades nas quais desenvolvi e desenvolvo trabalhos profissionais e acadêmicos na área de arquitetura, seja produzindo projetos, seja atuando academicamente como docente e pesquisadora em universidades federais como a UFPI, e atualmente, a UFCG.

O subtítulo dado ao livro- “Resgate da modernidade no nordeste brasileiro”- demonstra a procura em contribuir com o processo de documentação, conservação e difusão do acervo que vem correndo riscos graves de serem perdidos, esquecidos. E na busca de tentar contribuir, foram reunidos nessa coletânea, artigos produzidos nos últimos anos, por mim e por alguns colaboradores, como o designer e doutorando Artur Thiago Thamay; o pesquisador e estudante de graduação em arquitetura e urbanismo da UFCG/ Universidade Federal de Campina Grande, Ivanilson Pereira; e a arquiteta e mestranda Marjorie Garcia- meus orientandos da graduação e da pós-graduação, que através de pesquisas, apresentaram resultados na área, desde 2015 até o presente momento.

A proposta do livro é divulgar os resultados de nossas investigações na área de arquitetura moderna no nordeste brasileiro: edificações aqui denominadas de “Arquiteturas do sol”. As obras modernas expostas foram produzidas nas cidades de Teresina/Piauí, Recife/ Pernambuco, e Campina Grande/ Paraíba- cidades nas quais desenvolvemos trabalhos profissionais e acadêmicos na área de arquitetura, seja produzindo projetos, seja atuando academicamente como docente e pesquisadora, orientando investigações arquitetônicas e relacionadas à área.

Um livro que compõe um conjunto documental que possa servir de base para novos voos acadêmicos e profissionais.  Foi dividido em quatro partes: Arquiteturas do sol; Tectônica de modernidade; patrimônio industrial e modernidade e documentação e conservação. Espera-se que os artigos selecionados para cada parte desta coletânea possam contribuir com a continuidade de pesquisas na área, servindo de subsídios para tornar mais robusto o trabalho de documentação, bem como, subsidiar projetos de intervenção para a conservação do acervo moderno nordestino, que vem correndo riscos graves de serem perdidos, esquecidos.

 

ÍNDICE  DO LIVRO

 

APRESENTAÇÃO

 

PARTE 01_ ARQUITETURAS DO SOL

Capítulo 01_ Arquitetura do sol: soluções climáticas produzidas em Recife nos anos 50_ Alcilia Afonso.

Capítulo 02_ O uso do cobogó na arquitetura moderna do nordeste brasileiro como patrimônio tecnológico construtivo_ Alcilia Afonso

Capítulo 03_ A produção arquitetônica moderna dos primeiros discípulos da Escola de Recife_ Alcilia Afonso

Capítulo 04_ Arquitetura brutalista no Piauí nos anos 70_ Alcilia Afonso

Capítulo 05_ Tertuliano Dionísio: A produção do arquiteto em Campina Grande-PB _ Ivanilson Pereira..

 

PARTE 02_ TECTÔNICA DA MODERNIDADE

Capítulo 06_ Arquitetura e estrutura: a obra de Raul Cirne em estádios de futebol do Piauí e da Paraíba nos Anos 70_ Alcilia Afonso

Capítulo 07_ Materialidade e projeto: A poética da construção residencial moderna campinense _ Alcilia Afonso.

Capítulo 08_ O uso dos ladrilhos hidráulicos na arquitetura moderna campinense_ Thiago Thamai e Alcilia Afonso

Capítulo 09_ O uso da argamassa armada em obra campinense: Caic José Joffily_ Ivanilson Pereira e Alcilia Afonso

Capítulo 10_ Análise dos elementos pré-moldados na produção de edifícios universitários da UFCG: Bloco CM. Ivanilson Pereira e Alcilia Afonso.

 

PARTE 03_ PATRIMONIO INDUSTRIAL E MODERNIDADE

Capitulo 11_ Patrimônio ferroviário brasileiro. Reflexão sobre a conservação do acervo arquitetônico e paisagístico no nordeste brasileiro. Os casos de Recife e Campina Grande. Alcilia Afonso

Capítulo 12_ Industrialização e modernidade no bairro da Prata. Campina Grande.Pb. Alcilia Afonso                                                Marjorie Garcia.

Capítulo 13_  Fábrica da Wallig Nordeste S.A. Campina Grande.Paraíba. Alcilia Afonso.

Capítulo 14_ Fábrica da Hering Nordeste. Paulista. Pernambuco. Alcilia Afonso.

Capítulo 15_ Fábrica da Bombril Abreu e Lima. Pernambuco. Alcilia Afonso.

Capítulo 16_Fábrica da Premol S.A. Campina Grande. Paraíba. Alcilia Afonso e Ivanilson Pereira.

 

PARTE 04_ DOCUMENTAÇÃO E CONSERVAÇÃO

Capítulo 17_ O trabalho do grupo de pesquisa arquitetura e lugar: Resgate da documentação da arquitetura moderna no agreste paraibano. Campina Grande. 1950-1980. Alcilia Afonso

Capítulo 18_ Desafios para a preservação da arquitetura moderna no nordeste brasileiro. Alcilia Afonso

Capítulo 19_ Conservar já! Documentar sempre. Patologias da tectônica da modernidade arquitetônica.

Estudo de caso em Campina Grande. PB. Alcilia Afonso

Capítulo 20_ Conservação da dimensão construtiva: análise do CAIC José Jofilly de Campina Grande. PB. Ivanilson Pereira e Alcilia Afonso.

 

DADOS SOBRE A AUTORA

Possui doutorado em Projetos Arquitetônicos pela ETSAB/ UPC na Espanha (2006), convalidado no Brasil pela UFRGS, mestrado em História pela Universidade Federal de Pernambuco / UFPE (2000), sendo especialista em Arte e Cultura Barroca pela UFOP/ MG (1986), em Conservação Urbana pelo CECI/MDU/ UFPE (1998), e graduada em Arquitetura pela Universidade Federal de Pernambuco/ UFPE (1983). Obteve o DEA/ Diploma de Investigadora Europeia em 2004, pela ETSAB/ UPC, tendo experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Projetos arquitetônicos e História da Arquitetura e Urbanismo, atuando, principalmente, nos seguintes temas: projetos arquitetônicos, e patrimônio cultural. Professora visitante durante duas estadias (2010 e 2011), no programa de doutorado em projetos arquitetônicos na ETSAB/ UPC de Barcelona, realizando investigação pós-doutoral sobre “Projetos de habitação econômicos modernos brasileiros” com bolsa da Fundación Carolina, Governo Espanhol. É professora adjunta da Universidade Federal de Campina Grande/ UFCG, Paraíba, onde leciona na graduação de Arquitetura e Urbanismo, e na pós-graduação de Design e História. Coordena o Grupo de pesquisas Arquitetura e Lugar, investigando sobre patrimônio moderno e industrial. Possui catorze livros publicados na área de Arquitetura e Cidade/ Memória produzida no nordeste brasileiro, especificamente, tratando das cidades de Teresina (PI), Recife (PE) e Campina Grande (PB). É membro do ICOMOS Brasil e do DOCOMOMO Brasil.

O livro pode ser encontrado no link:

https://grupodepesquisaarquiteturaelugar.blogspot.com/

 

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12° Fórum Mestres e Conselheiros

O Fórum Mestres e Conselheiros é um evento único no Brasil, no qual os militantes e os agentes que formulam e implementam as políticas de patrimônio se encontram com pesquisadores acadêmicos dos diversos programas de pós-graduação em nosso país.

O Fórum Mestres e Conselheiros é um evento único no Brasil, no qual os militantes e os agentes que formulam e implementam as políticas de patrimônio se encontram com pesquisadores acadêmicos dos diversos programas de pós-graduação em nosso país. Este ano, devido à pandemia do covid-19, nosso evento será realizado em maio de 2021.

Reconhecido hoje como referência na discussão da municipalização do patrimônio e da educação patrimonial, este Fórum foi realizado pela primeira vez em 2008, quando era voltado ainda para Minas Gerais, estendendo-se para todo o país a partir de 2009.

Em 2021, o Fórum vai discutir a perspectiva da “ação local” como base para o patrimônio. Hoje sabemos que o patrimônio, antes de ser nacional ou mesmo mundial, acontece na esfera local, e que vão ser também as ações locais as principais responsáveis pela sua preservação. “A comunidade é a melhor guardiã do seu patrimônio”, frase popularizada por Aloísio Magalhães, dialoga muito bem com a máxima contemporânea “Agir localmente, pensar globalmente”.

Em 2021, o Fórum vai discutir a perspectiva da “ação local” como base para o patrimônio. Hoje sabemos que o patrimônio, antes de ser nacional ou mesmo mundial, acontece na esfera local, e que vão ser também as ações locais as principais responsáveis pela sua preservação.

Neste sentido, esta edição dos Mestres e Conselheiros vai tematizar os diversos tipos de ação local que contribuem para a preservação do nosso patrimônio cultural, desde a atuação dos conselhos municipais até a ação corajosa de cidadãos que conseguem manter suas referências culturais, passando pelo envolvimento cívico de ONGs e outros atores.

Para mais informações, acesse o link

https://doity.com.br/12-mestres-e-conselheiros-patrimonio-e-cidade

CAMPANHA PARA A FILIAÇÃO DO DOCOMOMO BRASIL 2021

Nova data limite para Filiação da Categoria Pleno Internacional: 14/12/2020.

Participe do esforço mundial para preservar a arquitetura, o urbanismo e o design do Movimento Moderno tornando-se um membro Docomomo Brasil. Beneficie-se, assim, das vantagens que a associação oferece.
Para realizar a sua filiação, copie e cole em uma nova janela o link abaixo; preencha-o e clique em enviar.

https://forms.gle/otuTaib9xuJTb7js7

Efetue, em seguida, o pagamento de acordo com a categoria de associado pretendida. Para este ano houve um aumento no valor das anuidades, em função da forte desvalorização do Real frente ao Euro e ao Dólar. Pedimos a compreensão dos nossos filiados. Confira os novos valores e o novo prazo de filiação abaixo:

Filiado Pleno Internacional (R$ 260,00 – duzentos e sessenta reais) – somente até 10/12/2020.
Dá direito ao recebimento de duas edições da revista Docomomo Journal (versão impressa); acesso à revista Docomomo_BR (digital), ao Boletim Doco-Memos, bem como descontos em eventos internacionais, nacionais e regionais.

Filiado Pleno Nacional (R$ 80,00 – oitenta reais) Dá direito a descontos em eventos nacionais e regionais e acesso à revista Docomomo_BR (digital) e ao Boletim Doco-Memos.

Filiado Estudante Nacional (R$ 26,00 – vinte e seis reais) Para estudantes de graduação e pós-graduação, com comprovação.
Dá direito a descontos em eventos nacionais e regionais, além de acesso à revista Docomomo_BR (digital) e ao Boletim Doco-Memos.

Conta corrente para depósito ou transferência:
Lúcia Siqueira de Queiroz Varella
CPF 532.836.607-78
Banco Itaú
Agência 6006
Conta Poupança : 25241-2/500
Depois de efetuar o depósito ou transferência, por favor envie o comprovante para tesouraria.docomomobr@gmail.com

Gestão 2020-2021
Renato da Gama-Rosa Costa (Coordenador Geral)
Andrea Lacerda Pessoa Borde (Secretária Executiva)
Lucia Siqueira de Queiroz Varella (Tesoureira)
Andrea da Rosa Sampaio e Helio Herbst (Conselho Fiscal)

CAMPANHA SOS GINÁSIO IBIRAPUERA

#sosoginasioibirapuera

O Complexo Esportivo do Ibirapuera está ameaçado de extinção!

A defesa deste patrimônio paulistano é também a defesa do espaço público, do direito à prática do esporte, do lazer e da memória da arquitetura brasileira.

Você pode ajudar a impedir essa destruição, apoiando seu tombamento que será decidido pelo Condephaat no próximo dia 30/11.

Participe do abraço virtual!

 

Como fazer:

  1. Copie o texto deste email e repasse para sua lista de contatos.
  2. Peça para seus amigos fazerem a mesma operação.
  3. A partir de 23/11, segunda-feira, replique nossos posts nas suas redes sociais, marcando todos os envolvidos nesta ação!
  4. Nossos posts serão veiculados pelos perfis da @fauusp e @iab.sp (Instagram e Facebook); @icomosbr.20; @icomosbrasil (Instagram); e em @FAUUSPoficial e @iab.sp (no Twitter)
  5. Siga a hashtag #sosoginasioibirapuera
  6. Não esqueça de adicionar a hashtag #sosginasioibirapuera em todos os seus posts
  7. Multiplique essa mensagem
  8. Assine a petição https://www.change.org/preservacao-ginasio-ibirapuera
  9. Saiba mais:

https://www.uol.com.br/esporte/colunas/olhar-olimpico/2020/09/18/estado-quer-privatizar-ginasio-do-ibirapuera-mas-terreno-e-da-prefeitura.htm

https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2020/11/tristeza-e-indignacao.shtml

https://youtu.be/nEhbOhyYQPY

https://jornal.usp.br/radio-usp/defesa-do-complexo-do-ibirapuera-diz-respeito-ao-direito-ao-lazer-e-ao-esporte/

 

 

PALESTRA PAULO BRUNA | FAU USP

A palestra virtual acontecerá no dia 17 de novembro, às 10h, pelo link abaixo:

https://www.youtube.com/channel/UCLY-6JJqMZSCwG4xlrRZSNA

O SIRIUS é um dos equipamentos do Laboratório Nacional de Luz Sincrotron (LNLS), “a maior e mais complexa infraestrutura cientifica já construída no país e uma das primeiras fontes de luz sincrotron de 4ª geração do mundo”, em Campinas. Ainda em implantação, parcialmente em funcionamento, seu potencial de pesquisa se avalia por exemplo, pela abertura de edital em julho para propostas de cientistas de todo o mundo interessados em usar a estrutura do Sinus com experimentes que possam avançar no entendimento molecular da Covid-19.

PAULO BRUNA é Professor Titular aposentado da FAU USP. Foi sócio do escritorio Rino Lavi Arquitetos Associados de 1972 a 1991; é titular de escritorio próprio desde 1992.

Palestra Carla Juaçaba – FAU USP

Palestra Virtual – FAU USP

10 de novembro 2020 | 10h

LINK PARA PALESTRA CARLA JUAÇABA NA FAU USP

Desde 2000, Carla Juaçaba tem desenvolvido sua prática independente de arquitetura e pesquisa com base no Rio de Janeiro. Seu escritório está atualmente envolvido tanto em programas culturais quanto em projetos privados. Após a graduação, ela trabalhou na Casa do Atelier, Casa Rio Bonito, Casa Varanda, Casa Santa Teresa, e em alguns projetos de exposições.
O Pavilhão Humanidade 2012 para a Rio+20 foi concebido com a diretora teatral Bia Lessa. Carla Juaçaba faz parte constantemente dos reinos acadêmico e docente, assim como estudos de pesquisa e palestras Harvard GSD; Columbia University GSAPP; Academia di Architettura Mendrisio. Workshop na IUAV di Venezia 2014; Júri na BIAU Bienal Ibero Americana em Madri 2012 e 2019. Ela ganhou a primeira edição do prêmio internacional ArcVision Women and Architecture 2013 na Itália.
Ela foi convidada para a Bienal de Arquitetura de Veneza 2018 com o projeto BALLAST, e também construiu uma das Capelas do Vaticano para o Pavilhão da Santa Sé.
Ela recebeu o prêmio AREA Architectural Review Emerging Architecture Award 2018.
Em 2019 foi convidada para o concurso de expansão da Fundação Gulbenkian, desenvolvido junto com o arquiteto Clovis Cunha.
Atualmente, ela leciona na Mendrisio Accademia e em seu escritório agora baseado em Londres.